Por Direito de Ouvir

13 de April de 2019

Muitas pessoas não falam sobre sua perda auditiva

Dificuldade na audição pode limitar o convívio social de indivíduos

13 de April de 2019


Pessoas com perda auditiva – diagnosticada ou não – encontram problemas diariamente para se comunicarem ou fazer tarefas diárias. Isso acontece devido a audição estar comprometida e limitar o acesso direto com as pessoas ao seu redor. Dentre um dos fatores o mais comum é o isolamento, visto que o indivíduo pode se sentir envergonhado por ter que pedir pra falarem mais alto e de maneira mais clara.

Muitas alterações são causadas tanto fisicamente quanto psicologicamente, onde a pessoa pode vir a desenvolver algumas patologias como ansiedade e depressão, derivadas da falta de ambientação e suporte durante o convívio em sociedade. Angústia, cefaleias e problemas psíquicos também são observados em pacientes com deficiência auditiva.

O primeiro passo é entender pelo processo em que a pessoa com perda auditiva está passando. Muitas vezes a negação da doença pode se tornar algo incômodo e a recusa em buscar tratamento tende a agravar a situação do paciente. Dessa forma, com o avanço do quadro, a convivência se torna cada vez mais dificultosa, isolando a pessoa de atividades que antes eram habituais.

Mudanças comportamentais, dificuldade em se comunicar com pessoas, isolamento social de interação com a sociedade são alguns dos exemplos citados para falar sobre o porquê indivíduos com perda auditiva não costumam dialogar sobre o que está lhe afetando.

Dentro dos parâmetros citados, o mais importante é o isolamento, visto que a pessoa é totalmente impedida de levar uma vida normal e não consegue racionalizar o porquê. Falta de adaptação com aparelhos auditivos e a negação da doença também são um dos fatores que colaboram para a limitação da vida do paciente. Veja dicas para conseguir se adaptar com a perda auditiva.

Conforme a idade e necessidade do portador de perda auditiva, é necessário primeiramente compreender o que está acontecendo em torno dele. O suporte tanto da família quanto de amigos próximos é de extrema relevância durante todo o período do tratamento. Dar apoio e incentivo para que a pessoa consiga realizar pequenas tarefas diárias fazem toda a diferença, consequentemente fazendo o paciente se sentir acolhido e amado.

Quando o diagnóstico é realizado, é essencial saber o nível da perda auditiva e se a pessoa apresenta alterações comportamentais. Em alguns casos onde pode ocorrer o isolamento, o certo é que além de procurar um fonoaudiólogo também adaptar o paciente com a ideia de que talvez seja necessário um apoio psicológico.

Procurar atividades que antes eram limitantes para a pessoa está dentre um dos fatores contra o isolamento social. Uma caminhada ao ar livre, um passeio por lugares diferentes e visita a alguns familiares podem ajudar para que o portador de deficiência auditiva não se sinta sozinho.

A compreensão também é importante, visto que algumas pessoas não dialogam sobre esses problemas pelo receio de serem mal interpretadas ou de não terem paciência suficiente para lidar com o paciente. Conversar pausadamente, de maneira clara e sem gritar, pode ajudar para que a comunicação se torne melhor e mais compreendida.


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