Você sabe o que é a perda auditiva condutiva?
Essa patologia tende a afetar diretamente a orelha externa ou o ouvido médio

Como classificar essa doença?
De acordo com especialistas da área, essa patologia pode ser contraída por excesso de cerume em um dos ouvidos em que acontece o bloqueio da audição da orelha externa, fazendo com que a pessoa pare de receber sinais de ondas sonoras e consequentemente se isolando de atividades diárias.
Independente do tipo de falha na audição, o que pode ocorrer é um desgaste gradativo dentro do canal auditivo. Essas consequências tendem a ocorrer dentro da orelha externa, média e interna (órgãos que auxiliam na captação de sons em geral).
A perda auditiva condutiva também pode ser conhecida como hipoacusia e impede que amplificações sonoras cheguem de forma ampla e clara em um dos ouvidos. Esse tipo de dificuldade pode ocorrer devido a obstrução da orelha ou os pequenos ossinhos (estribo) começarem a ficar mais rígidos, impedindo que o tímpano funcione da maneira correta. Em alguns casos, esse tipo de patologia pode vir a desenvolver até uma otosclerose, por exemplo.
A doença pode acontecer em um dos ouvidos ou em ambos ao mesmo tempo e o grau de variação pode vir a ser de leve ou moderado, firmando entre 25 ou 65 decibéis. Dessa forma, a pessoa ainda pode ouvir alguns sons, mas não de maneira perceptível.
Causas da perda auditiva condutiva temporária:
Alguns sintomas dessa patologia podem ser resolvidos de maneira rápida e simples, dependendo do nível da doença. Veja abaixo algumas situações que podem causar essa perda de maneira temporária:
• O bloqueamento do ouvido devido gripes ou alergias externas;
• Uma infecção de curto prazo dentro da orelha externa;
• Ouvido de mergulhadores também sofrem com a doença devido a obstrução de água dentro da orelha média, podendo virar uma possível infecção. Quando tratada de maneira correta e rápida, o problema pode ser resolvido em questão de poucos dias;
• Acúmulo de cerume em excesso em uma das regiões do canal auditivo;
• A inserção de alguns objetos como cotonetes ou chaves para limpar o cerume, também podem acarretar em doença devido à infecções.
Causas a longo prazo:
Como citado acima, a perda auditiva condutiva pode vir a ser um problema passageiro como um problema muito grave. Veja abaixo as causas de se obter a possível doença, mas com um tratamento demorado:
• Malformação da orelha externa e da orelha média;
• Alguns tumores de outros membros do corpo;
• Patologias como sarampo e caxumba ajudam a proliferar infecções dentro dos ossos do ouvido, consequentemente não funcionando da maneira correta;
• Pessoas que tem um histórico de traumatismo craniano também estão sujeitas a obterem a perda auditiva condutiva a longo prazo, podendo afetar os ossos do ouvido;
• A otosclerose que é caracterizada como um mal funcionamento dos ossículos de uma das partes do ouvido.
Quais são os sintomas detectáveis da perda auditiva condutiva?
Um dos problemas principais da perda auditiva condutiva é a diminuição na hora de captar sons externos. Outros sintomas podem se apresentar como:
• Perceber as frequências sonoras mais baixas e com a sensação de estar com o ouvido abafado;
• Dores agudas na região principal do ouvido;
• Sensação incômoda e constante de que a orelha está sendo tampada;
• Sensação incômoda e constante da presença de um zumbido agudo dentro da orelha;
• Tonturas e difícil compreensão da realidade;
• Náuseas e vômitos.
Tanto as causas quanto os sintomas devem ser detectadas logo no início para que haja um tratamento adequado de acordo com o nível e grau da perda auditiva. Em alguns casos, há a necessidade de intervenção cirúrgica para a colocação de implantes no ouvido médio ou a utilização de aparelhos auditivos.
Outros tipos de perda auditiva:
Além da perda auditiva condutiva, outros tipos de patologias também podem ser diagnosticadas por especialistas. Veja alguma delas:
Perda Auditiva Sensorioneural: Esse tipo de doença pode resultar na falta ou falha das células sensoriais (mais conhecidas como células ciliadas) que são encontradas na cóclea, afetando o ouvido de maneira permanente. É identificada também como "surdez neural", podendo variar de níveis leve, moderado até um grau severo e muito profundo.
As perdas auditivas caracterizadas por severas ou profundas, podem ser tratadas a partir de aparelhos auditivos ou implantes colocados diretamente na orelha média, esse equipamento recebe o nome de implantes cocleares e costumam solucionar os problemas mais graves dessa patologia.
Uma porcentagem dos pacientes que detém a surdez neural costuma ter apenas em alta frequência, e pode ser chamada de surdez parcial. Em casos como esse, as células ciliadas encontradas na base da cóclea estão comumente danificadas, e na parte interna da cóclea, as células ciliadas podem estar completamente intactas, sem riscos de danificações futuras.
Perda Auditiva Mista: A perda auditiva mista costuma ser uma junção tanto da perda auditiva sensorioneural quanto da perda auditiva condutiva. É caracterizada por danos nos dois ouvidos, como o interno, externo e até o médio. Diferente das outras patologias, esse tipo de perda auditiva pode ser tratado com remédios, intervenções cirúrgicas, utilização de aparelhos auditivos e até implantes realizados diretamente no ouvido médio.
Perda Auditiva Neural: Nesse caso em específico, a falta ou danificações no nervo auditivo podem resultar em uma perda auditiva neural. Essa doença tem como principal aspecto o fato de que ela é profunda e permanente. O tratamento pode ser complexo e difícil, visto que aparelhos auditivos e implantes cocleares não conseguem ajudar da maneira correta devido ao nervo não conseguir desempenhar a função de captar e emitir frequências sonoras ao cérebro. Salvo alguns casos, o Implante Auditivo de Tronco Cerebral (ABI), pode ajudar na não manifestação de sintomas a longo prazo, porém sem a possibilidade de uma possível cura.
Tratamentos:
Além dos variados tipos de tratamentos citados neste artigo, é essencial que caso haja algum desses sintomas seja procurado um profissional imediatamente. O diagnóstico deve ser feito de maneira correta e detalhada para que não ocorra dúvidas sobre qual o melhor tipo de solução para a patologia.
Agende uma consulta com um dos especialistas do Direito de Ouvir e não perca a capacidade de ouvir, prezando sempre pela sua qualidade de vida.