Por Direito de Ouvir

04 de January de 2019

Perda da audição em crianças afeta o aprendizado

Especialistas em fonoaudiologia atentam para problemas de aprendizado

04 de January de 2019


Na fase de amadurecimento de uma criança, a fala e a audição são os sentidos principais para captar determinados aprendizados, sejam eles aprendidos em casa ou durante aulas na escola. Sabe-se que 3% a 5% de crianças no mundo sofrem com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), e essa condição pode ser facilmente confundida com a perda auditiva devido a imaturidade no crescimento da criança, consequentemente dificultando o diagnóstico.

É importante saber diferenciar as duas condições nos primeiros sinais de dificuldade na comunicação e no aprendizado, sendo necessário um diagnóstico o mais rápido possível por um profissional, se possível antes dos 3 anos de idade. O atraso no descobrimento de determinados problemas pode influenciar severamente a capacidade cognitiva da criança. Veja os cuidados que precisam ter a crianças com perda auditiva.

Processo de identificação

O primeiro contato de identificação para um problema na audição é na triagem neonatal, onde é feita uma avaliação por médicos e especialistas na área. É essencial que essa etapa seja feita no mínimo até os 6 meses de vida do bebê para que um tratamento seja iniciado e a criança tenha uma qualidade de vida melhor com um bom desenvolvimento, além de que será necessário o auxílio de fonoaudiólogos, especialistas e família.

Outra forma é se atentar aos sinais da criança é prestando atenção no modo em que ela age em determinadas situações. O retardamento e carência de diálogo pode ser um dos sintomas da perda auditiva em crianças. Com a confirmação dos sinais, é necessário realizar ou repetir o teste de audiometria.

Consequências

Parte do aprendizado estrutural de um ser humano é dependente dos processos cognitivos tanto da fala quanto da audição, ou seja, se uma parte dessas condições estiver comprometida, o aprendizado se torna dificultoso e muitas vezes impossível.

Não apenas o raciocínio é prejudicado, a falta desses sentidos pode afetar a concentração, ocasionar em fadiga e falta de interesse nos afazeres do dia-a-dia, dificuldade de envolvimento em ambientes sociais como salas de aula, além da difícil comunicação entre criança e professor na escola.

É importante ressaltar a relevância de se ter uma boa ligação entre médicos especialistas da área, familiares e professores para que construam um plano de aprendizado mais adequado à criança que deter problemas auditivos e que não se atrase em relação aos outros estudantes.

A conscientização dessa condição dentro da sala de aula também é necessária para que as outras crianças entendam e tenham paciência com o colega que não consegue acompanhar do mesmo modo, afim de evitar julgamentos e críticas que surgem com crianças especiais.

Seja em casa ou na escola, pessoas com dificuldades auditivas merecem desfrutar de uma vida tranquila com todo o apoio necessário, e há um cuidado ainda maior quando se trata de crianças pela dificuldade em encontrar um diagnóstico claro principalmente pela falta de maturidade. O ideal é se atentar aos sinais e fazer os testes necessários o mais cedo possível para que no futuro não haja grandes dificuldades no aprendizado e vivência da criança. 


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