Câncer infantil pode resultar na perda da audição
Efeitos colaterais para o tratamento do câncer podem ser irreversíveis
Estima-se que atualmente pessoas que passaram pelo tratamento do câncer descobriram o diagnóstico antes dos 21 anos de idade. O tratamento em pessoas mais novas pode acarretar alguns transtornos e patologias nocivas para o corpo humano. Uma das causas é a perda da audição precoce, resultado de sessões rádio e quimioterápicas.
Alguns sintomas em crianças que passam pelo tratamento podem ocorrer de maneira súbita ou futura, visto que nem sempre os efeitos são sentidos a curto prazo. Esses sintomas tem a probabilidade de acontecerem no atual momento, daqui dez dias ou dez anos após o tratamento, e a deficiência auditiva é uma delas. Apesar disso, há cada vez mais crianças e adolescentes que passam pra fase adulta sem quaisquer problemas ou sequelas.
No entanto, tratamentos com grandes efeitos colaterais como é a quimioterapia tendem a surtir muitos sintomas na maioria das vezes. Listamos aqui alguns exemplos nocivos presentes no tratamento do câncer infantil.
Danos à audição
Uma das formas utilizadas para o tratamento do câncer infantil é a radioterapia. Quando aplicada em regiões como o cérebro, a probabilidade de ocorrer uma perda auditiva é grande. Crianças mais novas, de um a cinco anos de idade, tendem em sua maioria desenvolver esse tipo de problema. Pacientes de câncer que passaram pelo tratamento devem continuar com o acompanhamento médico mesmo depois de curado, visto que podem ocorrer efeitos a longo prazo.
Danos psíquicos
Durante o tratamento, outro fator influenciado pelo tratamento quimioterápico é o psicológico da criança, independentemente da idade. Pacientes durante a jornada contra o câncer tendem a desenvolver transtornos depressivos acoplado com ansiedade, além do medo. Veja como a perda auditiva influencia na depressão.
Danos causados à aprendizagem da criança
Crianças em tratamento contra qualquer tipo de câncer, por serem mais novas e estarem em processo de evolução, podem correr riscos futuros na aprendizagem e memória. Algumas pessoas contam que tiveram problemas tanto no período escolar quanto no ambiente de trabalho.
Danos à visão
Outro organismo que pode sofrer com a aplicação da radioterapia no cérebro é o aparelho ocular. Os componentes tendem a aumentar as glândulas que lacrimejam os olhos, resultando em olhos secos. É necessária uma avaliação concreta com um médico oftalmologista.
Danos à digestão dos alimentos
O sistema digestivo é afetado de maneira brusca quando há a necessidade de intervenções cirúrgicas no abdome e na região pélvica. A radioterapia em regiões próximas ao sistema digestivo também é nociva ao corpo. Pode-se encontrar sintomas de náuseas e problemas gastrointestinais.
Danos à dentição
Alguns procedimentos realizados para eliminar as células cancerígenas pode causar a xerostomia (problema relacionado a boca seca), além de cáries. O mais comum é que pessoas que façam radioterapia em regiões como a da boca e cabeça passem por esse tipo de problema durante o tratamento.
O ideal é que toda região afetada pelo câncer seja minimamente analisada por médicos especialistas e não sejam ignoradas, pois o corpo humano, em sua forma mais nova como é a criança, pode sofrer graves consequência durante a vida adulta.