Por Direito de Ouvir

16 de April de 2014

Como prevenir problemas auditivos no dia a dia

Saiba como lidar com a poluição sonora que pode afetar a audição no dia a dia

16 de April de 2014


Comum na terceira idade, devido as naturais alterações inerentes ao processo de envelhecimento, a surdez denominada cientificamente de presbiacusia é provocada pelo desgaste fisiológico das células auditivas. Mais do que problemas auditivos, ela pode causar isolamento e depressão nos idosos.

Normalmente, costuma ocorrer a partir dos 60 anos, mas pode se dar antes, devido a fatores genéticos e ambientais, como exposição prévia a ruídos.

A surdez na terceira idade começa inicialmente comprometendo a audição de sons agudos, podendo ser imperceptível neste estágio, mas a medida que avança, começa para o idoso a dificuldade de compreensão. Nessa fase é importante procurar um Otorrinolaringologista a fim de diagnosticar a perda auditiva, que poderá indicar o uso de aparelhos auditivos e tratamento com fonoaudiólogo.

A surdez nessa fase da vida geralmente provoca consequência psicossocial negativa, estimulando o isolamento, devido às dificuldades de comunicação. Tal distanciamento, por sua vez, costuma causar tristeza e depressão.


Tipos de presbiacusia

Presbiacusia Sensorial – É considerado o tipo mais comum: uma perda auditiva neurossensorial bilateral e simétrica, que começa na meia idade e determina queda auditiva em sons agudos. O zumbido pode ser um fator comum.

Presbiacusia Neural – É uma perda auditiva progressiva e rápida que deixa os idosos com grande dificuldade para entender a fala. Neste caso, acontece uma redução dos chamados neurônios cocleares, que pode ser relacionada com dificuldade de coordenação motora e déficits cognitivos.

Presbiacusia Metabólica – Acontece quando há uma perda neurossensorial com uma curva plana e a manutenção da discriminação da fala. Quando os limiares auditivos ultrapassam 50 dB, a discriminação começa a cair.

Presbiacusia Mecânica (coclear condutiva) – Neste caso, há um problema na coclear devido enrijecimento da membrana basilar e alteração nas características de ressonância do duto da cóclea.


Como identificar a perda auditiva?

A perda auditiva pode aumentar gradualmente, por isso, as pessoas podem demorar para percebê-la. O ideal é fazer exames auditivos anuais para que problemas possam ser detectados e tratados precocemente.

Algumas perguntas também podem ajudar a identificar o déficit auditivo. Por exemplo:

- Você tem dificuldade para entender conversas em grupo ou ambientes ruidosos?

- Precisa pedir para as pessoas repetirem o que dizem com frequência?

- Já respondeu uma pergunta sem entendê-la por vergonha de pedir que a pessoa repita?

- Tem a sensação de que ouve mas não entende o que as pessoas dizem?

- Precisa aumentar a televisão ou o rádio porque não costuma ouvir no mesmo volume que as outras pessoas?

Respondeu "sim" para a maioria das perguntas? Então há grandes chances de estar com perda auditiva.

Muitas pessoas adiam a visita ao médico por medo ou vergonha de usar os aparelhos auditivos. Especialistas estimam que, em média, uma pessoa com perda auditiva leve cerca de sete anos para procurar ajuda. Mal sabem essas pessoas que quanto mais cedo procurar a ajuda de um otorrinolaringologista, maiores são as chaces do tratamento ser efetivo. É importante pensar que, em muitos casos, a surdez pode chamar muito mais atenção do que o uso dos aparelhos auditivos. Confira dicas para lidar com a vergonha de usar próteses auditivas aqui.

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Baseado em: www.bemstar.globo.com


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Prevenção da perda auditiva
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