Perda Auditiva Cresce na Austrália
Perda auditiva aumentou 38,5% de 2006 a 2017
O número de pessoas que convivem com a perda auditiva tem aumentado rapidamente nos últimos anos. Alguns dos fatores que auxiliam o crescimento desse número são o uso indiscriminado dos fones de ouvido e os péssimos hábitos alimentares que são mantidos atualmente.
Por conta desses fatores, o que antes era conhecido como um problema de idosos, hoje tem afetado jovens com muito mais frequência. Segundo um relatório divulgado recentemente na Austrália, mais de 3,6 milhões de australianos lidam com a deficiência auditiva, isso representa 14,5% da população total do país.
O relatório também analisou o impacto dessa doença em homens e mulheres. De acordo com as informações obtidas, a grande maioria dos deficientes auditivos são homens. Cerca de 18,2% dos homens convivem com o problema, em números reais esse valor chega na casa dos 2,2 milhões. Já no caso das mulheres, a perda auditiva afeta cerca de 1,4 milhões de australianas – 10,9%.
Além disso, do total de deficientes auditivos, apenas 1,1% apresenta perda auditiva grave, enquanto 10,7% apresentam perda auditiva leve e o restante apresenta perda moderada. Ainda segundo o relatório, esse número deve mais do que duplicar até 2060, alcançando o valor de 7,8 milhões de australianos com perda auditiva ou cerca de uma em cada cinco pessoas.
De acordo com o relatório anterior “Hear Listen!”, realizado em 2006, cerca de 2,6 milhões de australianos sofriam uma perda auditiva na época. Dessa forma, o número de pessoas com perda auditiva aumentou 38,5% de 2006 a 2017.
O relatório atual, “O custo social e econômico da perda de audição na Austrália", foi produzido pela Deloitte Access Economics e publicado pela Hearing Care Industry Association na Austrália, em junho de 2017, e nele a perda de audição é definida como 25 dB ou menos no ouvido com melhor capacidade auditiva.
No Brasil, segundo o Censo de 2010 realizado pelo IBGE, cerca de 9,7 milhões de pessoas têm deficiência auditiva. Desses, 2.147.366 milhões apresentam deficiência auditiva severa, situação em que há uma perda entre 70 e 90 decibéis (dB). Cerca de um milhão são jovens com até 19 anos.
