Por Direito de Ouvir

14 de June de 2021

Mais que o Direito de Ouvir

É o direito de se sentir bem!

14 de June de 2021


Desconforto. É esse o sentimento que vibra em cada parte do corpo ao agendar um horário para atendimento na Direito de Ouvir, porque ninguém está realmente confortável na posição de usuário de aparelhos auditivos. O peito estremece, as mãos suam frias e os pensamentos se dividem: metade deles respira aliviado por ter uma solução para um problema; outra metade não queria sequer enfrentar esse problema... Não é?

O desconforto vai cedendo espaço para o sentimento de acolhimento. A acolhida da Direito de Ouvir é sincera e calorosa já no primeiro contato, com as meninas do agendamento. Há atenção aos detalhes, há cuidado nas perguntas: você já usa aparelhos auditivos?; possui audiometria recente?; tem algum ruído ou sente algum desconforto?; como mais podemos te ajudar?. Chamam pelo nome. Respeitam a condição.

 

Do agendamento ao atendimento, a experiência vai ficando calorosa e ainda mais humana. Todo profissional envolvido se mostra prestativo. Aos poucos vão eliminando os medos, vão calando as angústias e apresentando um universo imenso de possibilidades – você se sente único. Se sente entendido.

 

A didática também chama atenção. Sem pressa, a consulta se estende. Fazem a audiometria – respeitando o nosso tempo, explicam cada detalhe dos resultados encontrados, tornando facilmente entendível aqueles gráficos estranhos. É possível VER aquilo que não se OUVE, é possível enxergar as melhorias que o aparelho auditivo pode nos dar.

 

Falam dos cuidados da audição e das preocupações do não-ouvir. Olham nos olhos. Explicam com carinho. Acolhem nossos medos e abraçam nossos receios. Tiram um pouco a vergonha de cima dos nossos ombros – afinal, não há motivo para se envergonhar, há?

 

Nos tratam como ímpares que somos. E mostram, o tempo todo, que mais que o direito de ouvir, temos o direito de nos sentirmos bem, de nos sentirmos confortáveis dentro da condição que temos. E é esse conforto que oferecem ao nos ceder os sete dias de teste, sem custo algum.

 

Com toda paciência, explicam tudo outra vez, dessa vez com os aparelhos no ouvido. Ajustam o aparelho para nosso nível de perda auditiva, perguntam como estamos sentindo, reajustam o que for, quantas vezes forem necessárias – diretamente ou remotamente, no que for pedido. Falam dos cuidados com o aparelho auditivo, mostram a conectividade que nos encanta e facilita a vida.

 

Apresentam um mundo novo e se emocionam ao nos ver perceber esse novo mundo.

 

Que é nosso. Ruidoso, barulhento, inclusivo. Com a Direito de Ouvir que nos pertence; fazendo sentir  e sentido.

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Mafê Probst, escritora e PcD.

 

Curiosa e criativa, descobriu o mundo quando passou a ouvi-lo melhor.


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