Por Direito de Ouvir

08 de July de 2021

Evolução visual e tecnológica do aparelho auditivo

Os aparelhos auditivos existem há mais de 3 séculos

08 de July de 2021


É fato que os aparelhos auditivos existem há mais de 3 séculos e, no início, o objetivo era mais voltado apenas para função de se ouvir do que, necessariamente, a estética.

Fazendo uma viagem no tempo, podemos dizer que os aparelhos auditivos mudaram - e muito - nos últimos anos, e que esteticamente houve um avanço muito grande.

Olha só como as pessoas com dificuldade em ouvir faziam para escutar no século XIX: elas utilizavam as trombetas auditivas! Essas trombetas eram colocadas encostadas no ouvido da pessoa com dificuldade e ela só conseguia de fato ouvir quando alguém falava de forma direta na abertura da trombeta.




 Trombeta Auditiva Telescópica, 1880. Acervo do Museu do Aparelho Auditivo, Direito de Ouvir, Franca/SP.

É até difícil imaginar que lá em 1819 o rei Dom João VI, por apresentar surdez, mandou confeccionar um Trono Acústico.

Funcionava da seguinte forma: quando o súdito se ajoelhava no braço do trono e falava na boca do leão, o som era amplificado no ouvido do Rei através de um dispositivo parecido com uma sonda. Era assim que ele ouvia melhor os súditos. Incrível pensar em algo assim nos dias atuais não é mesmo?!



Réplica do Trono Auditivo de D. João VI, 1820. Acervo do Museu do Aparelho Auditivo, Direito de Ouvir, Franca/SP.

Com a evolução dos anos, os aparelhos auditivos passaram a ser elétricos. Eles eram encontrados em grandes caixas pesadas, onde o microfone podia ser enrolado no pescoço da pessoa que tinha dificuldade de ouvir.


 Aparelho auditivo de carbono Gem Standard,1930. Acervo do Museu do Aparelho Auditivo, Direito de Ouvir, Franca/SP.


E o progresso não parou com a chegada dos aparelhos retroauriculares (aparelhos que ficam atrás das orelhas) e analógicos.


 Aparelho auditivo transistor retroauricular, 1992. Acervo do Museu do Aparelho Auditivo, Direito de Ouvir, Franca/SP.

 Isso sim foi um grande passo, afinal de contas, os aparelhos deixaram de ser tão grandes, pesados e até complicados de carregar.

É claro que olhando para os aparelhos analógicos, percebemos que eles não primavam tanto assim pela estética, uma vez que seu intuito era fazer com que as pessoas com dificuldade auditiva conseguissem ouvir as palavras e todo som que fosse produzido ao seu redor.

Na década de 90, chegou à tecnologia Digital aos aparelhos auditivos. Visualmente o aparelho ainda era grande e infelizmente essa estética atrapalhava sua aceitação pois, mesmo necessitando ouvir, muitas pessoas acabavam não utilizando por acharem “feio”.

Entender como eram os aparelhos auditivos no passado nos ajuda a entender os atuais. Como é maravilhoso ver a evolução estética e nos depararmos com aparelhos cada vez mais discretos, pequenos, modernos, muitas vezes imperceptíveis ou em formatos diferentes, buscando atender de forma precisa e ideal a perda auditiva de cada pessoa.

E o melhor disso tudo é desmistificar a ideia de que aparelho auditivo pode sim ser utilizado em todas as idades, de forma discreta e com máxima eficiência.

Quando analisamos as mudanças tecnológicas ocorridas nesses últimos 20 anos em todas as áreas da saúde, percebemos que os aparelhos auditivos não ficaram para trás nessa evolução e, por serem tão essenciais para a vida das pessoas com perdas auditivas, eles conseguiram agregar design, conforto e uma tecnologia de ponta.



Solução MyDO- Aparelho auditivo, Receptor interno canal RIC.

 Tecnologia essa que possibilita aos dispositivos auditivos de hoje contarem com um refinamento aprimorado do som, com capacidade de filtrar os sons captados e se auto ajustar de acordo com ambiente onde a pessoa estiver.

Nos dias atuais consegue-se personalizar o aparelho para atender a dificuldade que cada usuário apresentar em particular e o mais incrível: com uma qualidade sonora que traz uma audição cada vez mais próxima à normal.

É por isso que podemos afirmar que a estética já não é mais encarada como um empecilho na hora de se usar o aparelho auditivo.

O bom mesmo é poder ouvir os sons da cidade ou do campo. Poder se relacionar com os amigos, conversar sem ter que ler os lábios da outra pessoa, falar com filho e netos, assistir aos programas de TV favoritos e aos vídeos da internet.

O Aparelho auditivo é um dispositivo essencial para a vida de quem precisa e por isso não pode ser deixado de lado.

Se ouvir bem faz todo sentido para você, agende agora mesmo uma avaliação auditiva com uma das fonoaudiólogas da Direito de Ouvir em sua região.


 Fonoaudióloga Camila Ferreira
 CRFa: 7327


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