Picada de carrapato pode causar perda auditiva
Uma bactéria presente em determinados carrapatos pode causar perda de audição

Os carrapatos são pequenos insetos que se alimentam de sangue e que podem causar vários problemas às pessoas, dentre eles, perda auditiva. Os cientistas suecos descobriram que a bactéria de carrapato, conhecida como Rickettsia Helvetica, pode causar perda auditiva permanente nas pessoas.
Sintomas como dor de cabeça, dor muscular, e febre, se não tratados, podem causar meningite, paralisia facial e inflamação no músculo cardíaco.
Cada dez carrapatos carregam consigo uma bactéria difícil de ser combatida e que só com o uso de antibiótico é que as doenças transmitidas podem ser eliminadas, por isso é sempre importante estar atento a isso e tomar providências imediatas, caso seja picado por esses insetos.
Prevenção da perda auditiva
Os insetos que se alimentam de sangue são encontrados particularmente em áreas verdes e florestas. Eles preferem partes quentes e úmidas do corpo, como axila ou cavidade do joelho, portanto é aconselhável usar roupas que cubram essas partes do corpo quando se encontrar em áreas verdes.
A picada do carrapato não é normalmente percebida, uma vez que saliva do carrapato é levemente sedativa. Caso alguém seja picado, recomenda-se que o carrapato seja removido, no prazo de 24 horas para evitar doenças e perda auditiva.
Para a remoção do carrapato use cuidadosamente uma pinça fazendo movimentos giratórios a fim de retirá-lo. É importante não separar a cabeça do resto do corpo, uma vez que ela contém bactéria.
Saiba mais sobre perda auditiva
A perda auditiva é uma deficiência na audição de pode ter diferentes graus e tipos. Basicamente, existem duas categorias de perda auditiva: condutiva, que envolve anomalias na transmissão do som nos ouvidos médio e externo e neurossensorial, envolvendo o ouvido interno. Geralmente a perda condutora pode ser corrigida.
Já a neurossensorial é muito mais difícil de tratar. A perda auditiva condutiva pode acontecer, por exemplo, quando a cera impede os sons de chegarem ao ouvido interno, onde são transformados em impulsos nervosos elétricos transmitidos para o cérebro. Ferimentos no tímpano e infecções do ouvido médio também podem causar perda de audição condutora.
Na perda neurossensorial há falha do nervo auditivo. Portanto, mesmo que as vibrações sonoras atinjam o ouvido interno, elas não são enviadas como impulsos para o cérebro. O diagnóstico da perda auditiva é feito principalmente através de um exame chamado, audiometria. Pessoas que ouvem em torno de 20 decibéis têm audição considerada normal. A partir daí, são definidos alguns graus de perda auditiva:
NORMAL (0 A 20 dB) – Ouve todos os sons normalmente;
LEVE (21 A 40 dB) – Quando uma pessoa tem dificuldade para entender a fala e alguns sons como o canto dos passarinhos;
MODERADA (41 A 70 dB) – Neste caso, há dificuldade para ouvir o latir do cachorro, bebê chorando, aspirador de pó e outros ruídos mais altos;
SEVERA (71 A 90 dB) – Pessoas com este tipo de perda auditiva não conseguem ouvir o toque do telefone, compreender a fala, por exemplo;
PROFUNDA ( > 91 dB) – Já as pessoas com perda auditiva profunda não ouvem sons considerados muito altos como uma máquina de cortar grama, um caminhão, a turbina de um avião. Saiba mais!
Baseado em informações de: B.T., mandag d. 29. July, 2013.