Por Direito de Ouvir

07 de March de 2015

Diferenças na audição de homens e mulheres

Em comparação com os homens, mulheres têm perda auditiva em idade mais avançada

07 de March de 2015


Mulheres e homens têm capacidade auditiva diferente e elas tendem ter problemas auditivos com menos frequência que eles. “Mas, isso não significa que elas podem descuidar da saúde auditiva”, pondera Ana Paula Lopes, fonoaudióloga da Direito de Ouvir Amplifon Brasil – que pertence ao grupo italiano Amplifon, que é líder mundial em soluções auditivas.

As diferenças entre homens e mulheres, quando o assunto é audição, ficaram mais claras em um estudo publicado nos EUA – um dos maiores e mais importantes da especialidade. “Antes deste, os estudos eram inconclusivos sobre a especificidade da diferença de sexo associada à perda auditiva”, comentam os autores.

Mulheres têm a audição protegida

“Mulheres tendem a ouvir melhor que homens os sons em frequência mais alta. Por isso, inclusive, há algumas diferenças de comportamento, sobre a atenção a conversas paralelas, por exemplo”, explica a fonoaudióloga da Direito de Ouvir Amplifon Brasil.

Os hormônios femininos protegem a audição, por isso os problemas auditivos são mais frequentes em homens. Essa diferença só se estabiliza após os 50 ou 60 anos, época em que as células auditivas começam a morrer naturalmente. O início do declínio auditivo nas mulheres acompanhadas pelo estudo foi mais tardio quando comparado aos homens. Essa é a razão pela qual Ana Paula recomenda que, após os 50 anos, todos façam uma visita anual ao otorrinolaringologista.

Os homens com perda auditiva também têm uma taxa de mortalidade maior caso não usem aparelho auditivo. Uma pesquisa da Islândia mostrou que homens idosos com perda auditiva e com perda visual têm um grande risco de morrer dentro de um período de cinco anos, comparado com as demais pessoas. Saiba mais!

Audição varia com o avançar da idade

O estudo mostrou que a sensibilidade auditiva diminui mais de duas vezes mais rápido em homens que em mulheres em quase todas as idades e frequências. Os pesquisadores coletaram dados de 681 homens e 416 mulheres sem evidência de doença otológica (de ouvido), desde 1965, para chegar às suas conclusões. “Os níveis de audição são altamente variáveis, mesmo em um grupo seleto” sublinham os pesquisadores.

Entretanto, os achados documentam diferenças entre os sexos quanto se trata de níveis de audição e mostram que a associação entre idade e perda auditiva ocorre até mesmo em grupos cujas atividades são realizadas com exposição a baixo ruído e sem evidência de perda auditiva induzida por ruído.

“Por isso é tão importante cuidar da saúde auditiva”, defende a fonoaudióloga.  Evitar a exposição a ruídos e não utilizar hastes flexíveis descartáveis para limpar o ouvido – já que elas podem machucar o conduto auditivo – são duas atitudes saudáveis. “E, a qualquer sintoma, como zumbido, ouvido tampado ou dificuldade de entendimento, o ideal é consultar um especialista”, finaliza.

Saiba mais aqui.


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