Por Direito de Ouvir

08 de March de 2015

Oito trabalhos que mais prejudicam a audição

Sons altos repentinos ou constantes podem levar a perda auditiva

08 de March de 2015


Você sabia que alguns tipos de trabalho podem ser mais perigosos para audição que outros? O site Medical Daily fez uma lista de oito tipos de trabalho que mais prejudicam a capacidade de ouvir das pessoas. Faz ideia de quais sejam? Confira a seguir!



De acordo com a Associação Americana de Fala, Linguagem e Audição, qualquer nível alto de ruído pode ser altamente prejudicial para a audição. Além disso, sons altos repentinos ou muito constantes podem levar a perda auditiva permanente. Com base nisso, o site elaborou uma lista dos seguintes tipos de trabalho, cujos profissionais se encontram em área de maior risco de sofrer perda auditiva:

Carpinteiro – uma pistola gera 110-140dB.
Motorista de ambulância – barulho da sirene da ambulância alcança entre 110-140dB.
Lenhador – uma motosserra provoca um ruído de 110-140 dB.
Músico – o som de um alto-falante atinge entre 110-140 dB.
Controlador de tráfego aéreo – o motor de um avião pode atingir entre 110-140 dB.
Coletor de lixo – o barulho do caminhão de lixo oscila entre 85-100 dB.
Trabalhador de construção – um martelo pneumático chega a 85-100 dB.
Arquiteto paisagista - um cortador de grama provoca entre 85-100 dB.

Uso de protetor auditivo

Embora os tipos de trabalho listados representem um grande risco para a audição, mesmo assim, a perda auditiva pode ser evitada, contando com o protetor auditivo como uma chave para isso. Fazer exames periódicos para acompanhar como está a saúde auditiva também é muito importante.

Bombeiros também são afetados

Outros profissionais também podem sofrer de perdas auditivas. Um estudo realizado pela revista “Journal of Occupational & Environmental Medicine”, mostrou que os bombeiros também estão no grupo de profissionais que devem dar atenção ao sentido da audição.

Sirenes, alarmes, dispositivos de comunicação, bomba a motor e rotativa, serras elétricas e ventiladores, são exemplos de equipamentos que geram determinado nível de ruído e que caso o profissional seja exposto por um longo intervalo de tempo e não faça o uso dos protetores auditivos, a perda auditiva pode ser um agravante.


Frentistas na linha de frente das perdas auditivas

Apesar de aparentemente não correrem riscos por não estarem expostos diretamente a ambientes ruidosos, os frentistas também estão entre os profissionais afetados pelas perdas auditivas. Uma pesquisa da Universidade Federal de Santa Maria apontou que profissionais que atuam nos postos de combustível podem apresentar alterações na capacidade de ouvir altas frequências e prejuízos no reflexo muscular que protege o ouvido interno de ruídos altos.

Foram avaliados 24 frentistas – 21 do sexo masculino e três do gênero feminino, com faixa etária entre 20 e 40 anos – de três postos de gasolina de Santa Maria. Os resultados deles foram comparados aos de outras 24 pessoas não expostas a agentes nocivos à audição – o chamado grupo de controle.

Os exames realizados para analisar a audição deles foram audiometria tonal liminar, audiometria de altas frequências e imitanciometria. Foram estudados os limiares auditivos nas frequências convencionais e altas frequências e ainda a integridade do arco reflexo em frentistas.

Todos os sujeitos trabalhavam na plataforma de abastecimento do posto, ficando expostos a vapores dos solventes orgânicos que compõem a gasolina. O tempo de exposição variou de um a 17 anos pelo fato de alguns frentistas terem trabalhado a vida toda em postos de gasolina. 


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