Por Direito de Ouvir

19 de March de 2017

Como encarar a perda auditiva?

OMS aponta que 800 milhões de pessoas no mundo têm perda auditiva

19 de March de 2017


Televisão muito alta, repetição de perguntas, dificuldade para falar ao telefone, isolamento e depressão, estes são alguns sintomas indicativos de perda auditiva, especialmente em pessoas idosas. O problema é comum também entre jovens, podendo ser congênito ou causado por acidentes, doenças e até mesmo pela exposição ao som alto. Independentemente da causa, sempre há uma solução para minimizar ou até mesmo reverter o problema, a partir de tratamentos e da tecnologia disponível.

“Muitos pacientes convivem com a perda auditiva e não percebem que têm o problema. Outros até sentem uma perda gradativa, mas evitam encarar o problema por medo de sofrerem preconceito, adiam a visita ao médico e acabam agravando o problema” afirma a fonoaudióloga Andréa Abrahão.

Segundo a especialista, o agravamento da perda auditiva poderia ser evitado caso as pessoas tivessem mais acesso a informações. Um simples exame de audiometria, por exemplo, identifica o problema em segundos e, a partir dele, a pessoa pode ser encaminhada para o tratamento mais adequado. “Ter a audição reabilitada significa muitas vezes recuperar a autoestima e qualidade de vida. O fato de os aparelhos atuais serem mais acessíveis, mais confortáveis e muito mais discretos é uma característica importante, pois muitas pessoas deixam de usar o aparelho por vergonha.”

Perda auditiva pode desencadear depressão

Além de proporcionar ao paciente a oportunidade de melhorar sua audição, a reabilitação auditiva também afeta no aspecto emocional e qualidade de vida. “A incapacidade auditiva pode levar ao isolamento social e em casos mais graves até a depressão, pois a pessoa nessa condição costuma passar com frequência por situações constrangedoras”, explica a fonoaudióloga. Saiba mais sobre a relação entre a perda auditiva e a depressão.

Além da utilização do aparelho auditivo, o apoio da família também é um aspecto que colabora para que o paciente se sinta mais confortável e motivado em enfrentar o problema. “Graças ao avanço tecnológico, é possível hoje uma pessoa com mais de 60 anos ter uma qualidade de vida excelente e com saúde, basta apenas procurar um especialista logo que os primeiros sinais de perda auditiva surgirem”, ressalta Andréa.

Sintomas e tratamentos

As opções disponíveis no mercado para o tratamento da perda auditiva são os aparelhos auditivos, mais conhecidos pela maioria e que aperfeiçoam a qualidade do som; o implante coclear, também conhecido como ouvido biônico e que é indicado para quem possui danos auditivos mais severos; e os implantes de ouvido médio, que captam o som e o converte em vibrações mecânicas. Apenas um especialista pode indicar o modelo e tratamento mais adequados para cada caso. Porém, antes disso, vale ficar atento aos sintomas:

- Assiste televisão com o volume muito alto e as pessoas reclamam do volume

- Pede sempre que as pessoas repitam várias vezes o que disseram

- Possui dificuldade para se comunicar em locais com ruído, como festas, carro ou ônibus

- Dificuldade em escutar sons de aparelhos como telefone ou relógio

- Costuma interpretar a fala das pessoas através da leitura labial

- Muitas vezes não consegue escutar quando uma pessoa está muito longe

Aparelhos Auditivos menores e com mais recursos

Até pouco tempo, os aparelhos auditivos eram considerados indiscretos e desconfortáveis. Hoje, graças ao avanço da tecnologia é possível encontrar uma grande variedade de produtos que atendem diferentes necessidades, são mais eficientes, discretos e ergonômicos. O aparelho Resound Linx, por exemplo, é considerado o mais inteligente do mundo, sendo capaz de atender 90% dos pacientes com perdas auditivas, inclusive aquelas mais severas.

Extremamente compacto, ele possui o dobro de potência quando comparado aos aparelhos convencionais e conta com tecnologia wireless, para captação do som de aparelhos como celulares, sem a necessidade de fios. Alguns modelos ainda permitem que o paciente ajuste a frequência do aparelho, ideal para maximizar a audição quando necessário ou até mesmo reduzir o barulho em situações cotidianas.

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