Por Direito de Ouvir

07 de March de 2016

Surdez e depressão: conheça a relação entre elas

Surdez e depressão podem causar isolamento e problemas de auto-estima

07 de March de 2016


Os problemas mais comuns na terceira idade são a surdez e a depressão, e podem causar o isolamento e problemas sérios na auto-estima.

A história humana mostra conflitos no processo de compreensão do fenômeno da surdez, que já foi considerada como maldição, loucura, aberração, ou, mais atualmente – e corretamente, - como patologia congênita ou adquirida. Após anos de estudo, classificou-se surdez como a incapacidade do cérebro processar e decodificar, parcial ou totalmente, os estímulos sonoros enviados por meio do nervo auditivo do ouvido, devido à falha no mecanismo de transmissão desses estímulos. Porém, com as tecnologias disponíveis e estudos recentes, é possível o surdo ter uma vida praticamente normal.

Doenças ligadas à surdez

Doenças, muitas consideradas comuns, podem trazer sérios problemas auditivos se não cuidadas de forma correta. Entre elas estão o diabetes, a meningite, o sarampo, a caxumba e a rubéola materna. Outra questão que pode fazer com que a audição piore é a exposição a barulho muito alto. Em setores industriais e no trânsito de veículos nas vias das grandes cidades, o ruído pode ultrapassar os 100 decibéis, ocasionando prejuízo à audição e à saúde de um modo geral.

Porém, a causa mais comum da perda auditiva é o envelhecimento natural. “A surdez é um dos problemas mais frequentes em idosos. Quem nunca presenciou as dificuldades enfrentadas pelos mais velhos para ouvir? Conhecida como presbiacusia, a deficiência auditiva nesses casos acontece devido ao desgaste provocado pelo envelhecimento das células auditivas, assim como em qualquer outra parte do corpo”, explica a Dra. Rita de Cássia Cassou Guimarães, Otorrinolaringologista e Otoneurologista de Curitiba, PR.

A especialista comenta que, se não tratada a tempo, a perda auditiva, principalmente em idosos, pode causar sérias consequências, como a depressão e a exclusão social. “Para evitar esse problema, os familiares devem ficar atentos a alguns sinais, como a dificuldade no entendimento da fala, alterações psicológicas, como depressão, frustração, embaraço, raiva e medo, que podem ser causadas pela incapacidade de comunicação, e até problemas simples como atravessar a rua e não ouvir a buzina”, diz Rita.

Importância da família para tratar a surdez e a depressão

A surdez é uma experiência solitária para quem a sente, e para lidar com o paciente da melhor forma possível, é preciso que as pessoas mais próximas a ele aprendam a “trabalhar” da forma correta – e a primeira coisa a se fazer é procurar um médico especialista que possa indicar o melhor tratamento para cada caso. Saiba mais sobre a surdez, causas e tratamentos aqui.
  
Rita comenta que a limitação que a pessoa sente para fazer o que gosta em coisas simples, como assistir TV, ir ao cinema e participar de reuniões familiares, por exemplo, ou a sensação de inutilidade perante a família são as principais causas da depressão e do isolamento por meio da surdez. “Por isso a ajuda profissional é tão importante. Muitas vezes pode ser preciso um trabalho multidisciplinar envolvendo otorrino, fonoaudiólogo e psicólogo para auxiliar o paciente”, exalta.

Já existem, hoje em dia, soluções para quase todas as formas de surdez, que variam desde aparelhos auditivos, próteses implantáveis, até os implantes cocleares. “É preciso lembrar que o uso diário do aparelho e o apoio da família são essenciais para que o paciente resgate sua autoestima e qualidade de vida, - mas somente o profissional especializado poderá fazer a indicação do melhor aparelho, de acordo com exames e demais testes que forem necessários ser feitos no paciente”, conclui a médica.

Conheça benefícios do aparelho auditivo

Maior longevidade – Um estudo publicado pela Oxford Journals desenvolvido por uma equipe de investigadores da Islândia, mostrou que idosos com perda auditiva têm uma taxa de mortalidade mais elevada do que aqueles que usam aparelhos auditivos.
Afastar doenças como o Alzheimer – A cada 10 decibéis perdidos de audição, o risco de demência cresce 27%. É que, segundo uma pesquisa a Faculdade de Medicina Johns Hopkins, dos Estados Unidos, pessoas idosas com problemas de surdez têm mais chances de desenvolver demência.
Melhorar sua qualidade de vida – Estudos mostram que o uso de aparelho auditivo melhora a qualidade de vida social de pessoas com deficiência auditiva, mesmo que seja difícil admitir essa deficiência.
Unir conforto e  tecnologia de ponta – Pequenos, confortáveis, discretos e potentes, os aparelhos auditivos modernos usam alta tecnologia para se adaptar às suas necessidades. Com tecnologia Bluetooth, facilitam a conexão de seus usuários com celulares, por exemplo.
Melhorar a integração familiar – Muitas pessoas com deficiência auditiva costumam se afastar das relações sociais já que não conseguem interagir. O uso dos aparelhos auditivos resgata o convívio familiar e  as atividades em grupo. Até mesmo uma conversa por telefone, algo que pode ser praticamente impossível para quem ouve mal, se torna mais fácil com a alta tecnologia dos aparelhos.

 
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Com informações de: www.primeiraedicao.com.br


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